maio 29, 2004

 
FOLHA DE S.PAULO, 21 HORAS DEPOIS

Muita fome, alguma dor de cabeça, perda progressiva do controle das pernas, visão embaçada, dor nas articulações, saco cheio.

VESTIBULANDOS DO INTERIOR DE SÃO PAULO: VÃO SE FUDER!

p.s.: Não, isso não quer dizer que estou finalmente indo embora. Não descarto, aliás, a possibilidade de chegar a 24 horas. Nada mau para quem dormiu apenas 6 na noite anterior.

besuntado por Vitor Dornelles 09:10



maio 25, 2004

 
DOIS PATINHOS NA LAGOA

Hoje é aniversário da minha irmã. Parabéns, Daniele!

besuntado por Vitor Dornelles 00:04



maio 22, 2004

 
O ALINHADOR DE PARADAS

ATENÇÃO: este post contém altas doses de tédio e pode provocar sonolência, desmaios e coceira no pé.

Devido a inúmeras confusões, o trabalho que vim fazer aqui, de transferir os modelos da Sinapse para a Paginadora, foi cancelado. Só a partir de junho, quando não estarei mais na Folha, será possível começar alguma coisa. Em virtude disso, tiveram que arranjar outra coisa para eu fazer - além de diagramar Mundo -, que não envolvesse ficar na Internet mandando e-mails, postando no blog ou resolvendo palavras cruzadas online. O que nos leva à diagramação do famigerado GUIA DO VESTIBULAR.

O GUIA, destinado ao estado de São Paulo, exceto capital, traz uma relação bastante extensa de vários cursos universitários disponíveis, tudo divido por região (norte, oeste, leste, sul e assemelhados). Essa listagem ocupa a maior parte das suas 96 páginas. Fui designado pelo meu chefe para colaborar na organização gráfica deste trambolho. Como sou um diagramador de baixa patente, sobrou pra mim o trabalho pesado. Basicamente, "alinhar as paradas". Darei um exemplo, para que visualizem melhor:

Imaginemos que na região norte do estado apenas duas faculdades oferecem o curso de Medicina Veterinária: Faculdade Coelhinho Feliz, em Batatais e Centro Universitário Ninguém É De Ferro, em Jaguariúna. Quando o estudante do ensino médio for consultar o GUIA, ele encontrará três informações relativas a estes cursos: número de vagas, de quando em quando ocorre o vestibular e a nota no provão. Acontece que no texto bruto essas informações vieram desalinhadas, mais ou menos como no exemplo abaixo:

Faculdade Coelhinho Feliz/BATATAIS
___80_anual___C

Centro Universitário Ninguém É De Ferro/ JAGUARIÚNA
_100________semestral_E

E sobrou, então, pra mim, alinhar essas porqueiras. No entanto, nenhum diagramador aqui sabia qual era o comando para fazer tabelas no SDE (o editor de textos que trabalha vinculado à Paginadora). E tive que começar a fazer tudo na mão e no olho. Porém, não era como se eu pudesse botar meu cursorzinho do lado de cada palavra e acrescentar espaços ou retirá-los a meu bel-prazer. Na-na-ni-na-não. Na Paginadora nada é tão fácil. Para inserir um simples espaço, é necessário clicar com o botão direito na reserva de texto, abrir em outra janela, onde aparecem os comandos bizarros que a Paginadora entende, e só aí inseri-lo. E, mesmo assim, não adianta clicar na barra de espaço. Só funciona se você digitar os comandos Ctrl+W, Ctrl+M ou Ctrl+F. E, ainda por cima, cada comando é relativo a um tamanho de espaço diferente! Mas quer ver ficar pior? Pois as mudanças não aparecem na tela assim que as executo. Preciso clicar novamente na reserva de texto com o botão direito, clicar em "Compor" e só aí poderei ver o resultado dos espaços! Não é sensacional?

Não vamos nem considerar que este é provavelmente o passatempo obrigatório das almas condenadas ao inferno. Apenas analisemos friamente a técnica empregada: além de não garantir um alinhamento exato, ela é demorada pra cacete! Considerando que o GUIA fecha na sexta-feira e há, por baixo, umas 50 páginas de lista de cursos, continuar com este método seria impossível! Portanto, ontem me revoltei e fui à Tecnologia conversar com um japa que me ensinou a fazer tabelas! Sim, sim, viva os japas!

Meu trabalho não ficou menos tedioso por causa disso, claro, mas pelo menos agora o alinhamento não é feito na base do chutômetro e houve um sensível aumento na agilidade do processo.

Agora, quando abro a janelinha no SDE, os comandos têm que ficar mais ou menos assim:

--------------
(tw1,3,4,4)

(/ARTE2)(CP10;CF23)(DC12)Faculdade Coelhinho Feliz/BATATAIS
(CF23;CP9)(DC0)(tb)80(tl)anual(tl)C

(/ARTE2)(CP10;CF23)(DC12)Centro Universitário Ninguém É De Ferro/JAGUARIÚNA
(CF23;CP9)(DC0)(tb)100(tl)semestral(tl)E
--------------

Muito mais fácil, vocês não concordam?

****

Esta será uma looonga semana.


besuntado por Vitor Dornelles 18:10



maio 20, 2004

 
TÓIM!

Foi só eu me gabar de ter tempo sobrando que os céus resolveram me castigar. Já devia saber que alegria de diagramador dura pouco. Pois então. Assim que eu tiver uma brecha aqui no serviço, farei um post esquemático sobre a minha nova função. Se você achava o meu trabalho anterior chato, prepare-se. Considerando o que eu faço agora, "chato" é praticamente um elogio. TREMEI!

besuntado por Vitor Dornelles 23:10



maio 17, 2004

 
FACTOS INTACTOS

Difícil escrever aqui. Não que eu esteja sem tempo, pelo contrário. Tenho tanto tempo livre quanto um bananal tem bananas. O problema é que não acontece nada de interessante. Ou alguém quer ler sobre os principais atalhos da Paginadora? Ou sobre como a configuração de cores chegou tarde hoje? Vai ver que existe um séquito ansioso de leitores que adoraria conhecer os mistérios de se enviar uma troca de página em preto e branco, principalmente quando ela é capa do caderno e... É, também acho que não.

A falta de acontecimentos dignos de nota acabou resultando nos dois últimos textos, em que apelei para reminescências da infância. Poderia seguir nessa linha até o meu retorno para o Rio, mas também está difícil extrair alguma coisa que preste da minha combalida memória - saudades do tempo em que ela era assustadoramente precisa. Por isso, vou sentar neste banquinho no centro da roda e responder às perguntas dos leitores aflitos.

— Afinal, o que diabos você faz aí na Folha?

Boa pergunta, leitor imaginário da direita. Sou diagramador, o que significa que eu organizo visualmente algumas páginas do jornal. Quer dizer, isso na teoria. Na prática eu sou um simples montador. Os editores desenham as páginas e meu trabalho é basicamente reproduzi-las. Cada página leva no máximo cinco minutos para ficar pronta. De resto, o trabalho se resume a botar as fotos no lugar, mudar eventualmente o desenho da página quando isto for solicitado pelo editor e esperar. E esperar. E esperar. E esperar. E esperar mais um pouquinho e ficar atento na hora de mandar as páginas para a gráfica. É basicamente um trabalho mecânico, que exige rapidez e atenção, e quanto mais automáticas forem suas ações, melhor.

Contudo, não foi isso que eu vim fazer aqui. Digo, até foi, mas numa escala um pouco piorada. A Folha tem esta revista, a Sinapse. Até o presente momento ela é diagramada em Macintosh, utilizando um programa chamado Quark. É um programa bastante comum, que você pode comprar em versão pirata e instalar na sua casa. Acontece que o resto do jornal usa um programa específico, apelidado de Paginadora, muito mais rápido do que o Quark, apesar de ter alguns defeitos. Minha missão aqui é fazer com que a Sinapse possa ser diagramada na Paginadora. Para isso, preciso criar modelos pré-prontos (os chamados figurinos) de cada uma das partes da revista (legendas, créditos, títulos, boxes, blocos de texto, vinhetas e lero-lero-lero) e inseri-los na Paginadora. Parece fácil, mas, só para vocês terem uma idéia, desde que cheguei aqui, na quinta-feira retrasada, não pude sequer começar a mexer nisso. Tudo culpa da burocracia e da descoordenação geral. No momento estou esperando que instalem as fontes da revista no sistema, o que deve levar uns cinco dias. Uma vez instaladas, começarei a criar os formatos. O galho é que fazer isso na Paginadora envolve uns comandinhos bem pentelhos, que até lembram html, mas na verdade não tem nada a ver. Só de pensar me dá sono.

Então. Este será meu trabalho quando eu conseguir começá-lo. Até lá, continuarei por aqui na Folha Mundo, diagramando minhas quatro paginazinhas de sempre e escrevendo no blog quando o ócio for muito flagrante. Acreditem, essa parte nem é ruim.

— Chato isso, hein? Mas então, eu queria que você desenvolvesse melhor aquela história do fim da era do combustível fóssil, e sobre como o hidrogênio...

Ok, ok. Perguntas encerradas. Tenham um bom dia e comam todo o espinafre.

besuntado por Vitor Dornelles 21:32



maio 13, 2004

 
ZÉ MANÉ

Eu devia ter cinco ou seis anos de idade quando aconteceu o concurso para escolher o nome do mascote da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. Foi um concurso nacional, provavelmente. Por este motivo, lembro-me que fiquei chocado ao saber o nome vencedor: Zé Gotinha!

Ora bolas. Como assim, "Zé Gotinha"? Devo ter sentido algo próximo do remorso, por não ter participado do concurso. Afinal, "Zé Gotinha" era um nome que eu poderia ter criado!

(Muitos anos mais tarde, descobri que uma grande amiga tinha sido a vencedora do concurso - o que só torna tudo mais bizarro).

Algum tempo depois, quando eu já contava respeitáveis 7 anos de idade (ou alguma idade próxima e igualmente respeitável), vi numa Superinteressante um concurso para escolher o nome do mascote da Osram, empresa que fabrica lâmpadas. Era um bicho orelhudo e muito feio, uma espécie de gremlin mais gordinho. Mesmo ciente de que o concurso não me traria nem um quinto da glória de ter batizado o Zé Gotinha - personagem então conhecido em todo o território nacional - não hesitei em mandar a minha brilhante, muito bem pensada e certamente vencedora sugestão: ZÉ OSRAM!

Obviamente, não ganhei a promoção. E nem o mascote vingou, seja lá com que nome tenha sido batizado. Se tivessem escolhido o meu...

****

Pouco depois de perder o concurso da Osram, comecei a produzir furiosamente diversas histórias em quadrinhos. Tudo muito tosco, sem dúvida, mas o que importa aqui é o primeiro personagem que eu criei, que consistia numa garrafa de vinagre ambulante que usava um chapéu-coco. O nome? ZÉ VINAGRE, é claro.

Levando em conta meu passado, é supreendente que este blog não se chame "Zé Repolho".

besuntado por Vitor Dornelles 22:40



maio 09, 2004

 
3ª SÉRIE

Dois garotinhos de 9 anos conversam no pátio do colégio.

— Qual é a coisa que você mais quer na vida?
— A coisa que eu mais quero? Ahn... Bem... Não tenho certeza, mas...
— Ah, vai! Não é possível! Deve ter alguma coisa que você queira muito.
— É, acho que tem mesmo.
— E aí?
— Bem, eu quero muito ter um cachorro...
— Ah. É, pode ser.
— Já respondi, agora é a sua vez! Qual a coisa que você mais quer na vida?
— Eu quero descobrir o meu verdadeiro eu.

****

A propósito: eu era o garotinho que queria o cachorro.

besuntado por Vitor Dornelles 14:02



maio 04, 2004

 
SUSPIRO

Quinta-feira (depois de amanhã) começo mais um frila com duração de um mês na Folha de S.Paulo. Antes que alguém me pergunte, não haverá banner relativo à turnê dessa vez. Minhas idas à metrópole vizinha já se vulgarizaram tanto que não me darei ao trabalho.

Pretendo continuar atualizando o blog de lá, apesar de nas últimas vezes não ter dado muito certo. Veremos como será agora.

****

Como "despedida", resolvi deixar um download novo e brilhoso (o Teenage Fanclub já estava criando musgo, afinal). Trata-se da obra-prima dos Dexys Midnight Runners, "Searching For The Young Soul Rebels". Estou sem tempo para explicar melhor qual é a da banda e qual é a do disco, portanto deixarei vocês na companhia do texto de Arthur Dapieve publicado na seção "Discoteca Básica" de uma Bizz (na época encarnada sob o nome de "Showbizz") de abril do ano 2000, que foi o que despertou meu interesse pelo álbum:


O impacto continua o mesmo após 20 anos. Do meio de uma selva de estática radiofônica, que capta fugazmente Deep Purple e Sex Pistols, entre outros, emerge uma voz que clama: "Pelo amor de Deus! Queimem isso!". Vem então o batidão carregado por uma seção de metais, old fashioned, mas feroz. O vocalista se esgoela: "Eu vou perguntar apenas mais uma vez/ Você só quer acreditar/ Este homem está esperando por algo para segurar a sua onda/ Ele jamais entendeu o significado/ Nunca ouviu falar, nunca pensou sobre/ Oscar Wilde e Brendan Behan/ Sean O'Casey, George Bernard Shaw. Samuel Beckett/ Eugene O'Neill, Edna O'Brien e Lawrence Stern". É como se um bando de punks tivesse pego a Academia Irlandesa de Letras como refém e se entrincheirado na gravadora Stax. São os Dexys Midnight Runners, em "Searching For The Young Soul Rebels", de 1980.
Os DMRs não eram irlandeses (ao contrário dos pais de seu líder, Kevin Rowland, nascido em Wolverhampton, Inglaterra), mas eram realmente tarados por soul. Eram, a princípio, um octeto de Birmingham insatisfeito com os rumos diluidores da tal new wave: Rowland (vocal e guitarra), Al Archer (guitarra), Pete Saunders (teclados), Steve Spooner (sax alto), Pete Williams (baixo), Bobby Junior (bateria), J.B. (sax tenor) e Jimmy Patterson (trombone). Narrada no encarte do CD — que exclui as maravilhosas letras, presentes no velho LP —, a história de sua formação faz pensar em "Os Commitments", livro de Roddy Doyle deliciosamente adaptado para o cinema por Alan Parker. A lógica aqui é mais ou menos a mesma de "os irlandeses são os negros da Europa e, portanto, só podem tocar soul". E, meu Deus, como tocam. Certo, é tudo vagamente paródico, aquele bando de branquelos tentando soar como se tivesse as mãos calejadas pelas colheitas de algodão às margens do Mississipi. E, no entanto, se move, funciona, empolga.
Depois de "Burn It Down", a declaração de princípios lá de cima, vem uma sucessão de soulzaços, baladas e blues puxados no órgão Hammond e nos sopros, como a instrumental "The Teams That Meet In Caffs". Prestando-se atenção às letras, tem-se quase a sensação de se estar diante de um, com o perdão da má expressão, álbum conceitual, a girar em torno do sentimento de alheamento, tanto em relação ao vazante movimento punk ("There, There, My Dear", que reclama "se vocês são tão antimoda, por que não usam plumas, ao invés de se vestirem todos iguais?") quanto ao amor eterno ("Love Part One", devastador poema declamado que conclui "às vezes eu quase invejo a necessidade mas não vejo o valor", sobre um solo de sax). Esse travo crítico jamais exclui a diversão. O grande sucesso do disco foi "Geno", vibrante homenagem ao soulman Geno Washington. "Eu vou me lembrar de seu nome", promete Rowland no verso final da canção. Nós nos lembraremos para sempre de Rowland.


****

Para baixar o disco é só clicar em "ninfetas virgens amadoras" e seguir as instruções. Até mais ver.


besuntado por Vitor Dornelles 23:48



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