dezembro 31, 2005

 
OPS!

Tinha programado colocar as listas de melhores e piores de 2005 hoje, mas não tive tempo de escrevê-las. Fica pra amanhã, já que eu duvido que alguém fosse ler isto hoje mesmo.

Nos vemos em 2006. Até.

besuntado por Vitor Dornelles 12:21



dezembro 28, 2005

 
GANHE DOIS CDS DE GRAÇA

Como já havia anunciado, sortearei uma cópia em CD da Coletânea Repolhópolis - Volume 2. O(a) ganhador(a) ainda levará de brinde uma cópia do Volume 1.

Participar é muito fácil: basta dizer "Eu quero" ou qualquer coisa parecida nos comentários deste post. Éboli, Dea e Ivan, que já se manifestaram em posts anteriores, estão automaticamente inscritos. Infelizmente, pessoas que moram fora do país não poderão concorrer, pois não tenho como arcar com as despesas de envio (podem participar, no entanto, aqueles que pretendem vir ao Rio nos próximos meses e não se incomodam de me encontrar pessoalmente para que eu entregue o prêmio em mãos).

Registrarei as participações até o dia 5 de janeiro de 2006. Depois disso, bau-bau. No dia 6 de janeiro farei o sorteio e anunciarei o vencedor. Caso ocorram mudanças nas datas, avisarei aqui mesmo. A sorte está lançada, amiguinhos.

besuntado por Vitor Dornelles 11:07



dezembro 25, 2005

 
UMA CEIA INESQUECÍVEL

— Aí você tem que separar as batatas com uma escumadeira e...
— O que é uma escumadeira?

besuntado por Vitor Dornelles 01:01



dezembro 24, 2005

 
COLETÂNEA REPOLHÓPOLIS - VOLUME 2

Está no ar a segunda Coletânea Repolhópolis, bem antes do que eu esperava. Desta vez hospedei tudo no Megaupload para que vocês não precisem esperar uma segunda fornada, como aconteceu no ano passado. Selecionei 20 músicas, a maioria de discos lançados em 2005. Isso tem muito a ver com a minha fase atual. Em 2004, por exemplo, eu estava ouvindo muitas obscuridades dos anos 60, o que se refletiu na primeira Coletânea. Como este ano estou mais novidadeiro (ou indie, se vocês preferirem), a Coletânea saiu assim também. É até provável, aliás, que alguns dos meus leitores/ouvintes já conheçam boa parte das canções oferecidas.

Como disponibilizei as músicas separadamente, reserve um bom tempo para baixar tudo (o que não será difícil, considerando que ninguém faz nada na semana entre-festas). Claro que não há restrição alguma aos que quiserem baixar apenas uma ou outra música. Mas saliento que a Coletânea foi pensada para ser ouvida numa ordem determinada. Não é obrigatório, claro, mas fica mais legal assim (entrem na brincadeira, oras).

De todo modo, anuncio aos preguiçosos que sortearei uma ÚNICA e EXCLUSIVA cópia em CD da Coletânea Repolhópolis Volume 2. E, de brinde, o felizardo ainda leva uma cópia do Volume 1. Aguardem detalhes em breve.

Abaixo, a listinha que todos (hahaha!) estavam aguardando. Cliquem no nome da música para baixá-la.

1) Roy Orbinson - "Blue Bayou" - Porque Roy Orbinson é cool, e começar a coletânea com uma faixa dele é garantia de prosperidade no próximo ano. Sim, acabei de inventar isso. Na verdade, não tem muito a ver com o resto do disco, mas quem se importa? Como eu disse no começo, é Roy Orbinson, e Roy Orbinson é cool. Música do álbum In Dreams, de 1963.

2) Sufjan Stevens - "John Wayne Gacy, Jr." - Não podia deixar de fora uma das melhores músicas do melhor disco do ano. Sim, acho Illinois o melhor disco do ano, com o Twin Cinema dos New Pornographers em segundo lugar, o que me torna um clichê indie ambulante. Mas eu não ligo. Linda canção.

3) Brendan Benson - "Cold Hands Warm Heart" - Deram pouca atenção a este disco, Alternative To Love, lançado no início do ano. Tem canções altamente grudentas, mais até do que o Lapalco, disco anterior do rapaz. "Cold Hands..." seria altamente radiofônica se as rádios de hoje em dia tocassem música radiofônica. Pergunta pertinente: alguém ainda ouve rádio?

4) Spoon - "I Turn My Camera On" - Ah, uma das bandas mais subestimadas do planeta. Eles são de Austin, Texas, e não têm um disco sequer que não seja bom. O disco mais recente, Gimme Fiction, de onde eu tirei a música, confirma a regra: é foda.

5) We Are Scientists - "Inaction" - Trio novaiorquino bem interessante. Música do disco With Love and Squalor, que é mediano, mas tem pérolas como essa.

6) Broken Social Scene - "7/4 (Shoreline)" - Quando esta música da banda canadense vazou na internet, pensei: se todas as faixas do novo disco forem tão boas, vai ser o melhor do ano. Talvez da década. Não foi o que aconteceu, mas ainda assim é um álbum fantástico. Pena que ninguém deu muita bola.

7) Jens Lekman - "A Sweet Summer's Night On Hammer Hill" - Música do disco mais recente do sueco, o recém-lançado Oh You're So Silent Jens. Ótima canção, que simula uma festa, conduzida pela bela voz de Lekman, mais um da escola vocal de Stephin Merritt.

8) Jamie Lidell - "Multiply" - Esteve no Brasil, como atração de última hora do TIM Festival, e acabou tocando para uns gatos pingados. Todos muito sortudos, pelo que eu fiquei sabendo. Depois de ouvir o disco lançado este ano, Multiply, entendi por quê. Soul, meus amigos, soul dos melhores.

9) Hard-Fi - "Unecessary Trouble" - Melhor banda inglesa a surgir em muito tempo. Disco de estréia poderoso. A música em questão é uma das faixas do próprio, Stars Of CCTV.

10) Clor - "Good Stuff" - Se a galera que adora cultuar lixo dos anos 80 prestasse atenção nas bandas atuais influenciadas pelos sons da década nefasta, ia se surpreender. Talvez até parassem com essa mania. Ou não. O caso é que o Clor, cujo disco de estréia saiu este ano, é uma das melhores bandas deste filão. Pudera: uma de suas influências mais marcantes é Devo. Um dia coloco aqui o clipe de "Love + Pain".

11) The Changes - "When I Wake" - A banda do post abaixo. Essa entrou aos 48 do segundo-tempo, mas não tinha como não. Música foda, que seria hit absoluto se o mundo fosse justo. Aqui a influência de The Police salta aos ouvidos. Não deixem de baixar também "Her, You And I" - não consigo parar de ouvi-la.

12) The New Pornographers - "Three or Four" - Não podia faltar, claro. Para quem não está ligando o nome à pessoa, é a banda da "Paula Toller". Música extremamente viciante. Pelo menos para mim. Sim, eu sou esquisito, mas aposto que a maioria de vocês também é. Está no Twin Cinema, lançado este ano.

13) M83 - "Don't Save Us From Flames" - Do disco mais recente dos franceses, Before The Dawn Heals Us, lançado este ano. Para o shoegazer que existe dentro (ou fora) de você. Um dia ponho aqui o clipe dessa música.

14) My Morning Jacket - "Anytime" - Ah, a voz inconfundível de Jim James. A música é da obra-prima dos caras, Z, lançada este ano. Sim, 2005 foi um ano pródigo para a música americana.

15) Malcolm Middleton - "Loneliness Shines" - Uma das metades do Arab Strap. Lançou um disco pouco comentado este ano, Into The Woods, excelente, de onde eu tirei esta música.

16) Eels - "Hey Man (Now You're Really Living)" - Uma música feliz do Eels? Sim, uma música feliz do Eels! Dá até para dar uns pulinhos. Tirei a canção do último álbum deles, também lançado este ano, o duplo Blinking Lights And Other Revelations. Apesar de muito elogiado quando saiu, foi praticamente esquecido nas listas de melhores do ano. Injustiça.

17) Feist - "Mushaboom" - Mesmo sendo vocalista do Broken Social Scene e colaboradora eventual do Kings Of Convenience, Leslie Feist ainda arruma tempo para ter uma carreira solo. Que é bem legal, aliás, como comprova esta música, tirada do disco Let It Die, lançado em - adivinha só - 2005? Não, errou. O disco é de 2004.

18) Zoot Sims - "I'Ve Got A Crush On You" - A idiossincrasia da vez. Um pouco de jazz para quebrar a expectativa. Esta música é de um disco excelente do saxofonista, lançado em 1975, que se chama Zoot Sims And The Gershwin Brothers, onde Zoot (existe nome mais bacana?) interpreta composições dos irmãos Gershwin. Um dia disponibilizo nas "ninfetas".

19) Tom Vek - "I Ain't Saying My Goodbyes" - O moleque inglês já foi chamado de o novo Beck. Não chega a tanto, mas ele tem futuro. A música é do disco We Have Sound, lançado este ano, e é mais puxada pro electro.

20) Wilco - "Don't Fear The Reaper (Live)" - Eu não pretendia botar nenhuma música ao vivo na Coletânea, mas não resisti quando me lembrei que tinha esta cover que o Wilco fez do clássico do Blue Öyster Cult. Acreditem, ficou bem legal.

É isso. Aproveitem bem a ceia e ganhem muitos presentes. Basicamente, tenham um feliz Natal. Aliás, repararam no logotipo natalino? Claro que repararam. Essa touca vermelha quase salta da tela.

Em breve eu volto com aquelas listinhas que prometi. Ah, e me avisem se tiver algum link quebrado. Até.

besuntado por Vitor Dornelles 01:05



dezembro 22, 2005

 
COMECEM AS APOSTAS

Banda para ficar de olho em 2006: The Changes, de Chicago.

Eles têm dois EPs lançados (um em 2003 e outro este ano) e boas referências: abriram recentemente shows da Ted Leo/Pharmacists e são influenciados por The Police.

A música que ofereço abaixo consta em ambos os discos da banda e é uma das melhores coisas que ouvi nos últimos tempos. Baixem, baixem.

The Changes - Her, You and I

****

Estou pensando em quebrar uma das minhas tradições milenares e soltar algumas listinhas no estilo piores/melhores do ano. Mas não se preocupem: farei o possível para que elas sejam completamente desorganizadas e sem sentido.

****

Gosto de movimentar o blog quando não tem ninguém olhando.

besuntado por Vitor Dornelles 23:44



dezembro 20, 2005

 
LEVANTA E ANDA

Decidi ressuscitar o FriendTest, que esteve em voga no meu círculo de amizades nos idos de 2001/2002. Clique aqui para fazer a nova versão do meu, mesmo que não nos conheçamos muito bem. Aliás, quanto menos você me conhecer, mais divertido para mim. E, sim, é totalmente egocêntrico e absolutamente inútil.

A nota máxima é 100.

****

Hesitei um pouco, mas já está resolvido: em breve teremos a segunda Coletânea Repolhópolis. Fiquem gelos.

besuntado por Vitor Dornelles 15:00


 
ESCREVER É DIFÍCIL

Difíííícil.

besuntado por Vitor Dornelles 13:40



dezembro 17, 2005

 
ELESBÃO VELOSO

Quase seis anos atrás, eu arranjei meu primeiro emprego: um estágio em reportagem na Folha Dirigida. Quer dizer, oficialmente não era bem um estágio. Eles nos chamavam de "alunos do curso de jornalismo", o que na prática era uma desculpa para pagar um salário menor do que o de um estagiário de verdade. Eu ganhava, nunca vou me esquecer, exatos R$ 180,00.

A FD dividia-se em três editorias principais: concursos, empregos e educação. Meus quatro primeiros dias em concursos foram um suplício. Minha função era ligar para todas as cidades existentes no Amapá e perguntar se havia previsão de algum concurso em breve. Sabia que não ia agüentar aquilo por muito mais do que uma semana, quando, num golpe de sorte, fui transferido para a editoria de educação. Apesar de ser obrigado a trabalhar em alguns sábados (e, de vez em quando, aos domingos), aquela era sem dúvida a melhor editoria para um foca como eu. Tive a oportunidade de fazer várias matérias na rua, entrevistar um sem número de pessoas e não ter que me preocupar com o próximo concurso da prefeitura de Água Preta. Nem os jabás - como ter que cobrir "aulão" de curso pré-vestibular ou apresentação teatral em colégio - me irritavam.

Mas, bem, estou me desviando do assunto. Apesar de trabalhar em educação, tinha muitos amigos na editoria de concursos. Um deles, também amigo de faculdade, que entrara na FD no mesmo dia que eu, certa vez me contou de um concurso que estava cobrindo:

— É da prefeitura de Elesbão Veloso.

Não pude conter o riso.

— Peraí... Como? Elesbão Veloso? Você tá de sacanagem, né?
— Não, é sério, rapaz. Olha aqui o edital.

Li com atenção. Ele estava realmente falando sério.

— Mas não é que Elesbão Veloso existe mesmo? Tem vaga pra quê?
— Prum monte de coisa. Mas a melhor é essa aqui.
— Coveiro?
— É, coveiro em Elesbão Veloso. Dá uma olhada no salário.
— Deixa eu ver... Rapaz, agora fiquei revoltado!
— Por quê?
— A gente ganha menos do que um coveiro em Elesbão Veloso!

A partir daquele dia, o salário de coveiro em Elesbão Veloso virou meu indicador financeiro para tudo. Eu pensava, por exemplo, em quantos almoços a mais eu poderia pagar se fosse um coveiro em Elesbão Veloso em vez de um sub-estagiário de um jornal carioca ultra-especializado. Ok, na verdade eu pensava em quantos CDs a mais eu poderia comprar com o salário de um coveiro em Elesbão Veloso, mas, bem, não tive muito tempo para pensar em outras coisas porque, pouco depois, fui promovido a estagiário de verdade e passei a ganhar mais do que um coveiro em Elesbão Veloso. Mas nem tanto assim.

Corta para hoje em dia.

Acabo de criar minha primeira cidade em Sim City 4. Seu nome? Repolhópolis™, claro. Mas não dá muito certo. Tento basear a economia na agricultura, mas as fazendas não se desenvolvem direito. Acabo me afundando em empréstimos e a população da cidade cai a zero. Entro numa espiral de déficits até ser obrigado a deixar o cargo de prefeito.

Não desisto, e crio minha segunda cidade: Elesbão Veloso, meu nome de cidade preferido desde o início da década. Desta vez consigo fazer a coisa engrenar. Sou obrigado a legalizar o jogo e a aceitar bases militares na cidade para aumentar a receita, mas nada demais. Há algum desemprego no momento, e as ruas estão esburacadas porque cortei a verba da manutenção. Ainda assim é uma boa cidade, principalmente perto da praia. Recentemente ultrapassamos a marca dos 25 mil habitantes e tivemos que inaugurar nosso segundo cemitério. Mais vagas para os coveiros em Elesbão Veloso. Pode parecer estúpido, mas isso me deixa feliz.

besuntado por Vitor Dornelles 01:32



dezembro 08, 2005

 
CLARO QUE É (INSIRA AQUI
UMA PALAVRA DESABONADORA)

Eu não vou falar do Claro que é Rock. Não, não. O festival aconteceu há mais de uma semana, não faz nenhum sentido falar sobre isso agora. Não vou falar das três horas de atraso, nem de como a lama tomou conta de determinados pontos da Cidade do Rock, nem de como a cerveja era cara e Bavária. Também não vou falar de como ignorei os shows da Cachorro Grande (fraquiiinha...) e do Good Charlote (insípidos), nem do fato da apresentação da Nação Zumbi ter sido cancelada sem maiores explicações. Não vou falar do bizarro (e curtíssimo) show do Fantômas, nem do discurso em português do Mike Patton falando mal da organização, e muito menos da versão ensandecida de "Ela é carioca" que eles tocaram. Também não pretendo falar da apresentação do Iggy Pop, com direito a bolas infláveis gigantes da Claro atrapalhando a visão do público, nem do evidente contraste entre o Iggy rebolativo sem camisa e os Stooges gordinhos e imóveis. Também não vou reclamar do fato dele ter tocado "I Wanna Be Your Dog" duas vezes e não ter incluído "Search And Destroy" no setlist. Tampouco vou falar de quando algumas pessoas da platéia subiram no palco, protagonizando um momento punk-disney, em que a grande atração era passar a mão nos cabelos do tio Iggy. Não vou falar que o show do Sonic Youth simplesmente não aconteceu, apesar deles estarem no palco e de terem tocado umas cinco músicas com um som baixíssimo, e que eu só não fiquei mais puto porque tinha assistido ao show fantástico que eles fizeram em 2000, no Free Jazz. Também não vou falar que eu teria aproveitado muito mais o show do Nine Inch Nails se não fossem quatro horas da manhã e não estivesse tão cansado, mas que fiquei muito feliz por eles terem tocado "Hurt". Não, não e não. Não vou falar de nada disso. Até porque eu quero mesmo é falar de Flaming Lips.

Apesar do show ter sido mutilado pela organização (pelas minhas contas eles tocaram umas 6 músicas, talvez 7), foi a única coisa que realmente fez valer o ingresso naquele festival lazarento. Sim, eu sei que em São Paulo foi melhor e que lá o Wayne Coyne até andou dentro da bolha gigante em cima do público. Mas, mesmo sem esse detalhe, aqui nós ainda tivemos os bichinhos e os sóizinhos no palco, as chuvas de serpentina, o guitarrista vestido de Papai Noel e o baixista de caveira, a câmera no microfone do Wayne Coine, a participação da freira de borracha, a cover de "Bohemian Rhapsody", o teclado de bichinho responsável pela música do pato e da vaca, enfim, toda pirotecnia alucinada que um show do Flaming Lips tem que ter. Ok, assistimos apenas a um pocket show, mas ainda assim foi inesquecível. Saí de lá mais fã do que já era, e feliz por saber que, graças aos shows no Brasil, as gravadoras daqui perderam temporariamente a surdez e lançaram versões nacionais de alguns discos do Flaming Lips, além do (mais importante de tudo) DVD de clipes. Dá quase para perdoar o Claro que é Rock.

Agora é esperar que o Wayne Coyne estivesse falando sério (no caso dele nunca se sabe) e que eles realmente voltem, desta vez para um show completo.

****

Fechando este post sem sentido, algumas músicas para download. Temos três covers do Flaming Lips: a já citada "Bohemian Rhapsody", do Queen, em versão de estúdio; a versão para "If I Only Had A Brain", também conhecida como a música do Espantalho do Mágico de Oz (o que para mim é extremamente significativo), que faz parte da trilha sonora do jogo Stubbs The Zombie; e uma cover de "Nobody Told Me", do John Lennon, já que hoje (ou ontem, porque dificilmente alguém vai ler isso antes de meia-noite) faz 25 anos que ele foi assassinado. Falando em John Lennon, me lembrei de uma cover absolutamente sensacional que o Maxïmo Park fez para "Isolation", do nosso amigo de óculos redondos. Eles subverteram a música tanto que conseguiram deixá-la com a cara da banda - como uma boa cover deve ser. Então, de brinde, e porque estou me sentindo bonzinho hoje, as duas versões de "Isolation" para vossa apreciação.

The Flaming Lips - Bohemian Rhapsody
The Flaming Lips - If I Only Had A Brain
The Flaming Lips - Nobody Told Me
John Lennon - Isolation
Maxïmo Park - Isolation

besuntado por Vitor Dornelles 23:31



dezembro 06, 2005

 
CADEIRA DE PRAIA NA RUA

No último fim de semana, fiz uma visita compulsória ao subúrbio do Rio de Janeiro. Duas coisas me chamaram a atenção enquanto eu dirigia pela Avenida Suburbana, depois de uns 18 anos sem passar por ela:

1) Os outdoors onipresentes do Guaraná Dolly. Em todos, o mesmo texto em letras brancas e fundo vermelho: "Laudo da Polícia Federal confirma: a Coca-Cola contém folhas de coca". Vale ressaltar que a palavra "Coca-Cola" aparecia numa fonte que simula a escrita a mão, numa tentativa fracassada e tosca de imitar o logotipo da companhia.

2) O templo gigante da Igreja Universal. Parece, sem exagero, um estádio de futebol. Assustador, em todos os sentidos que vocês possam imaginar. Tem que ver para crer.

Nisso, parei no sinal entre um monza e uma kombi. O motorista do primeiro, com as janelas abertas, ouvia Roxette no máximo; já o motorista da outra, fazendo transporte ilegal de passageiros, tinha uma daquelas buzinas que "falam" e não tinha medo de usá-la: "Que delícia!" (imaginem uma voz de buzina dizendo isso). Mais uma típica tarde de domingo em Piedade.

besuntado por Vitor Dornelles 23:39



dezembro 02, 2005

 
RELANCE

Chamada no Globo Online: "Paulo Coelho troca a Rocco pela Planeta"

Mas eu li: "Paulo Coelho troca de planeta"

Quase comemorei.

besuntado por Vitor Dornelles 23:48



dezembro 01, 2005

 
NOVA TRILHA SONORA PARA A CEIA

Coincidências são fascinantes. A Reca tinha acabado de me falar de uma música natalina do Sufjan Stevens, chamada "That Was The Worst Christmas Ever!", quando, flanando por blogs aleatórios, me deparei com um link no Samjaquimsatva para baixar o EP que contém a música.

Pelo que eu entendi, Sufjan Stevens lançou três EPs natalinos: em 2001, 2002 e 2003 respectivamente. Eu vinha pensando em adotar o Pet Sounds como trilha sonora oficial da noite de Natal, mas depois de ouvir estes disquinhos comecei a mudar de idéia. Meus sinceros agradecimentos ao Irresponsible Journalism, blog que fez o favor de facilitar o acesso a estas belezinhas para o resto da humanidade. Esse é dos meus.

****

Falando em Sufjan Stevens, tenham medo: Lúcio Ribeiro descobriu que ele existe. Tudo bem, tudo bem. Não há de ser nada. Mas ele podia parar de chamar o disco novo de Illinoise, com "E" no final. É só Illinois mesmo, meu filho.

****

Só mais uma coisa: aqui vocês podem baixar um show completo do Sufjan Stevens. Pronto. Prometo só voltar a falar disso no ano que vem, apesar da minha credibilidade ser igual a zero.

****

Isto não é um blog sobre música.

besuntado por Vitor Dornelles 23:23



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