outubro 24, 2007
CHAMEM O CACIQUE!No momento, a pergunta que não sai da minha cabeça é: onde está o Cacique Cobra Coral? César Maia, o prefeito que ama mais a internet do que o Rio de Janeiro, podia dar um tempo nos e-mails e voltar a contactar a médium que diz se comunicar com o Cacique, o qual seria capaz de controlar o clima. Nunca dava certo no ano novo, mas vai que desta vez funciona? Se isso ajudasse a liberar mais rápido as duas pistas do Túnel Rebouças que estão cobertas por 6 mil toneladas de terra (embora meu pai, geólogo, garanta ser bem menos), eu até consideraria me converter ao... ao... caciquismo? Outra coisa que poderia ajudar é decretarem feriado na cidade. Tirando metade da população das ruas, a espera pela liberação do túnel - que pode demorar pelo menos uma semana - não seria tão estressante. Sim, sim, uma espécie de "semana saco cheio", que depois nós passaríamos a comemorar todo ano. Podíamos batizá-la de Semana do Deslizamento, ou Semana do Túnel Fechado, ou Semana da Avalanche, ou qualquer Semana com nome mais legal. Como vocês sabem, não sou muito bom de nomes. Pena que ninguém vai fazer nada disso, e eu nem quero imaginar como serão os próximos dias com essa chuva que não pára. **** Em assunto semi-relacionado: procurando por vídeos do deslizamento de terra, encontrei uma daquelas coisas que me dão vontade de ter uma metralhadora. Mas melhor não pensar nisso.
besuntado por Vitor Dornelles 23:06
outubro 18, 2007
VELOCIDADE DE RACIOCÍNIO"Ih, olha só, a Alcione. Ah... A Marrom... Mas é engraçado como, assim, de perto, ela não parece muito marrom." ( Eu mesmo, em pensamento, depois de esbarrar com a Beth Carvalho no shopping)
besuntado por Vitor Dornelles 23:25
outubro 12, 2007
RÁDIO REPOLHO #20Edição com bandas de vários países. Para dar conta de tantas línguas, pela primeira vez na história do podcast temos outros locutores além do nosso velho conhecido Edgar. Começamos pelo Japão, com uma música do The Blue Hearts que não é "Linda, Linda". Depois, temos a Itália representada por Adriano Celentano. Em seguida, o Brasil na voz de Roberto Carlos. Adrienne Pauly canta pela França e o Manta Ray ataca com pós-rock feito na Espanha. Já os suecos do The Legends cantam em inglês mas não decepcionam (e você ainda pode ouvir a discografia inteira deles na Last.fm). Na seqüência, temos os Neo-Zelandeses do Flight Of The Conchords com a impagável "Business Time" (acompanhem a letra, para melhor apreciação). O Malajube vem representando a parte francesa do Canadá, enquanto o Gorki canta em holandês para "defender" as cores da Bélgica (a qual, segundo me informaram, está prestes a acabar). Finalizando tudo, os alemães do Die Toten Hosen com uma música que não é aquela da baleia. Ouçam!
besuntado por Vitor Dornelles 12:15
outubro 10, 2007
ASSOAR O NARIZ EM SOLEu me deparei com um livro do Oliver Sacks em destaque num dos corredores da Fnac. A princípio, não dei muita bola. Achei que fosse um que eu já tivesse. Só depois reparei na etiqueta de "preço verde", desconto que costuma ser dado a lançamentos ou itens que eles querem desencalhar. Após uma olhada mais atenta, não foi difícil perceber que se tratava do primeiro caso. Eu estava diante da edição nacional do Musicophilia, assunto do meu antepenúltimo post, e cujo nome — como os mais sagazes já viram na imagem acima — foi vertido para o português como Alucinações Musicais: relatos sobre a música e o cérebro. (Prefiria simplesmente Musicofilia, uma vez que o livro não trata só de alucinações, mas acho que na cabeça dos editores esse nome deve vender mais. Uma coisa meio A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça no lugar de A Lenda do Vale Adormecido). O adesivo vermelho deixava a situação ainda mais emocionante: lançamento mundial no Brasil. Quem diria... É claro que eu comprei na hora. Ainda não comecei a ler, mas já deu para sentir o gostinho pelos nomes dos capítulos. Alguns: — "Medo de música: epilepsia musicogênica"; — " Brainworms: música que não sai da cabeça"; — "O papa assoa o nariz em sol: o ouvido absoluto"; — "Em estéreo ao vivo: por que temos dois ouvidos"; — "O tom do verde-claro: a sinestesia e a música"; — "Dedos fantasmas: o caso do pianista sem braço"; — "Uma espécie hipermusical: a síndrome de Williams". E por aí vai. Existe alguém que não ache isso fascinante?
besuntado por Vitor Dornelles 23:47
outubro 08, 2007
QUEM É VIVOHoje mesmo eu estava ouvindo Soft, banda americana ultra-ambiciosa que lançou apenas um EP e um LP, este último no Japão ( Hot Club And Smoke Machine), praticamente impossível de ser encontrado (tanto na internet quanto em lojas fora da ilha), e que por sinal era o que eu estava ouvindo no começo da frase, quando me perguntei o que teria acontecido com esta banda tão promissora, da qual não ouvia falar há meses. A resposta veio na forma de uma newsletter da banda, que eu não recebia desde o ano passado, avisando do lançamento do primeiro LP do grupo em solo americano. Chama-se Gone Faded e tem quase as mesmas músicas do Hot Club And Smoke Machine — apenas 3 são diferentes. Como eu considero este o melhor disco que o ocidente não ouviu em 2006, minha expectativa está nas alturas. Saberei se funcionou lá pelo dia 23 de outubro, quando o álbum chega oficialmente às lojas. Pelo vídeo no site, percebo que eles regravaram "Droppin'", e tenho minhas dúvidas de se ficou melhor do que a primeira versão. Provavelmente não, mas quem se importa? Soft é o que há. **** A propósito: o post abaixo foi o de número 600 na história do blog. Parece bem pouco, se você pensar que escrevo neste troço desde julho de 2003, mas pelos meus cálculos dá uma média de 2,7 posts por semana, o que nem é tão ruim assim, considerando o atual tempo de seca. Nem preciso dizer que eu pretendia fazer alguma coisa comemorativa que fosse desnecessária e sem sentido, mas acabei me esquecendo. Mal aê.
besuntado por Vitor Dornelles 23:42
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