dezembro 28, 2003
DIALOGANDO COM MANCHETES
Filho único não é problema*
— Não?
Educadores alertam: depende dos pais evitar que a nova geração seja mimada e egoísta
— Ih, então fodeu.
*Capa de hoje do suplemento dominical "Jornal da Família", do diário carioca O Globo.
besuntado por Vitor Dornelles 23:51
dezembro 26, 2003
NERD PRIDE
Se eu fosse o sujeito da foto abaixo, estaria muito orgulhoso neste momento.
Obrigado, são Peter Jackson!
Acabei de assistir ao terceiro e último filme da saga de "O Senhor dos Anéis", o assim chamado "O Retorno do Rei", e o adjetivo menos elogioso que posso lhe atribuir é "sensacional". O neozelandês gordinho conseguiu, cara. Fez um épico como há muito não se via. Cheio de clímaxes (existe esse plural?) e seqüências antológicas, para dizer o mínimo. Assistam, babem, emocionem-se. É filme para ter orgulho de dizer que viu no cinema.
besuntado por Vitor Dornelles 01:40
dezembro 25, 2003
O QUE VOCÊ PRECISA É AMOR
Como vocês devem ter percebido, eu não ganhei na Mega-Sena. Tudo bem. Para quê dinheiro quando eu tenho um blog? Hein? Hein?
...
Hum, ok. Deixemos isso para lá. Hoje é Natal, e não há espaço para essas coisas mundanas e sem relevância (42 milhões, catzo, 42 milhões!). Acredito que boa parte de vocês, pacientes leitores do Repolhópolis, ou vocês, senhores tarados por ninfetas que chegam aqui com freqüência cada vez maior, estejam ansiosos pelos seus presentes. Sim, sim, você que chegou agora, este é um blog altruísta em que leitores e desavisados ganham presentes de quando em quando, geralmente em forma de downloads. Para esta época de confraternização, paz e espumante nas idéias, preparei um download especial (pelo menos para mim), que vocês não encontram por aí, nas esquinas da Internet. Estou falando de Amor. Ou Love, se você preferirem na língua original.
Sim, Love, uma das bandas-chave da psicodelia americana, autora de um dos clássicos absolutos do rock'n'roll, o sublime "Forever Changes", que vem a ser o presente da temporada!
Ok, acho que neste momento algum tarado por ninfetas provavelmente gostaria de me estrangular, e alguns leitores frustrados também:
— Porra! Que bosta. O presente é mais um daqueles downloads picaretas? Antes fosse um panetone.
É, eu sei, não se pode agradar a todos. Mas tudo bem. Os que não se deixarem levar por preconceitos vão se deparar com um puta disco, capaz de mudar vidas e gostos musicais. Parece exagero, mas... ouça e depois a gente conversa. É só clicar em "ninfetas virgens amadoras".
Esse download ficará no ar até fevereiro. Em janeiro terei que ir novamente para São Paulo, para ganhar algum dinheiro na Folha de S.Paulo. Devo voltar aqui antes do fim do ano, até porque ainda não divulguei a lista dos vencedores do concurso da caixa de fósforos. Por hora, divirtam-se com mais este oferecimento do Repolhópolis, o blog mais bonzinho do mundo.
besuntado por Vitor Dornelles 01:03
dezembro 17, 2003
ALEA JACTA EST
Hoje eu apostei na Mega-Sena. Tenho duas regras para esta ocasião:
1ª) Só jogo quando o prêmio está bastante acumulado. Convenhamos, você só ganha na Mega-Sena uma vez na vida - quando muito - então não me parece uma boa desperdiçar uma sorte dessas com um mísero milhãozinho. Tem que ser de 10 milhões para cima.
2ª) Só faço um jogo. Apostar quinhentas vezes ou uma vez só não faz a menor diferença na prática. As chances são tão ínfimas que não importam. Portanto, prefiro gastar somente R$1,50.
Eu sou aquele tipo de pessoa que nunca ganha nada. Nem em bingo, nem em rifas, nem em jogos de cartas. Qualquer coisa que dependa do mínimo de sorte não é comigo. Para falar a verdade, sou um dos caras mais azarados que eu conheço. Acredito que isso possa querer dizer duas coisas. Uma: todo esse azar acumulado irá se converter numa sorte monstruosa que me permitirá acertar na Mega-Sena jogando somente com um cartão. Outra: o azar não está se acumulando; ele faz parte de um processo constante e não culmina em nada, o que quer dizer que eu devo me considerar abençoado se, porventura, algum dia ganhar um frango congelado no bingo da paróquia.
O site da Caixa Econômica diz que as chances de acertar na Mega-Sena jogando 6 números são de 1 para 50.063.860. Dá para entender que é uma chance ridiculamente pequena. Mas, ainda assim, é difícil de visualizar. Você gostaria de ter uma idéia gráfica mais precisa de como funciona essa probabilidade, não gostaria? Pois então. Acho que é hora do incrível momento
Este foi meu pai, a segunda pessoa mais fácil de desenhar do mundo (a primeira é o Gabes), com seus fantásticos ensinamentos. Pois é. Trinta e três milhões de reais e estas são as chances do cidadão comum. Uma lástima.
Só sei que se eu ganhasse essa bolada poucos ficariam sabendo. Não ia deixar de escrever no blog e tampouco faria alguma mudança drástica, como comprar uma cobertura na praia ou trocar meu carro por um Rolls Royce. Acho que minha única ostentação, a priori, seria comprar uma Ferrari para ela. O resto viria com o tempo. Eu provavelmente iria morar em outro país. Compraria um carro só um pouquinho melhor (um Peugeot 307, talvez). Abriria algum negócio lucrativo, para garantir a longevidade do dinheiro. Teria uma discoteca, uma biblioteca e uma dvdteca gigantescas. Provavelmente daria presentes "simples", como casas, aos meus amigos mais chegados. E, por último mas não menos importante, começaria uma momumental coleção de bonecos. Eu teria tudo, de todos os tipos, em todos os tamanhos, colecionaria revistas especializadas e o escambau. Teria a coleção completa dos bonecos dos Simpsons, bonecos baseados em filmes, GI Joes, Super Powers, bonecos raros e... Talvez por isso eu nunca vá ganhar na Mega-Sena.
besuntado por Vitor Dornelles 22:34
dezembro 16, 2003
VEM CHEGANDO O VERÃO
"Não existe inteligência nos trópicos!" (frase atribuída - segundo a lenda - ao então professor de cardiologia Enéas Carneiro, explicando por que sempre ligava o ar condicionado no máximo em suas aulas)
besuntado por Vitor Dornelles 23:33
dezembro 14, 2003
COLUNÁVEIS
Eu e Ricardo na festa de fim de ano da Folha de S.Paulo
O Ricardo se recusou a postar esta foto no blog dele, por se achar com cara de "pinguço". De fato, ele não estava em seu juízo perfeito na ocasião e provavelmente não conseguiria fazer o quatro - e talvez nem contar até quatro - se lhe pedissem. Mas não acho que a expressão na fotografia transpareça todas essas coisas. Por isso, resolvi entregar logo o ouro e fazer a pergunta: o Ricardo tá com cara de pinguço ou não?
E, se interessa a alguém, eu estava perfeitamente sóbrio.
besuntado por Vitor Dornelles 23:45
dezembro 13, 2003
TÔ DE VOLTA
Voltei, gente boa. Logo mais eu retorno com os posts de sempre, alguns downloads espertos e talvez histórias não-contadas da minha turnê. Ah, e também divulgo o resultado da promoção da caixa de fósforos. Paciência, irmãos!
besuntado por Vitor Dornelles 22:44
dezembro 06, 2003
FRASE DO DIA
"Com essa barba não rola!" ( moça da seleção para comercial do Mc Donald's, referindo-se a mim e revelando um preconceito da rede de lanchonetes)
besuntado por Vitor Dornelles 14:43
dezembro 05, 2003
QUI DILIÇA
Já passa de meia-noite e eu aqui na Folha. Ainda bem que na quarta-feira esse caderno fecha.
Fim de semana? Ha-ha-ha-ha!
besuntado por Vitor Dornelles 00:02
dezembro 03, 2003
LODO É EUFEMISMO PARA MERDA
Se exatamente um ano atrás alguém tivesse me dito que eu iria passar o dia de hoje, sob sol escaldante, visitando a Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri - onde eu conheceria todo tipo de decantadores de lodo, digestores de matéria orgânica e prensas de bio-sólido - acompanhado por dois paulistas e uma gaúcha, eu talvez acreditasse.
Mas com certeza me contorceria de curiosidade para saber como diabos eu fui me meter nessa roubada.
Ah, e nunca mais falem de lodo perto de mim.
besuntado por Vitor Dornelles 23:52
dezembro 02, 2003
NÃO ME CONFORMO
Desculpa, mas pra mim "balada" é música lenta.
besuntado por Vitor Dornelles 19:30
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