De Park Chan-Wook, mesmo diretor de Oldboy. Trata-se de uma comédia romântica envolvendo uma garota que pensa ser um ciborgue (ela deixa de comer porque fica tentando se recarregar com pilhas) e um psicótico que acha que pode roubar a alma das pessoas. Com uma premissa dessas, pode até ser ruim que eu não me importo. Ah, sim, concorreu ao Urso de Ouro em Berlim este ano, mas não levou.
2) Linda Linda Linda
Filme japonês, dirigido por Nobuhiro Yamashita. Três garotas montam uma banda de rock para se apresentar no festival do colégio, mas falta uma vocalista. Depois de testar várias candidatas sem sucesso, elas decidem pegar a primeira pessoa que passa na rua. A escolhida é Son (interpretada por Du-na Bae, também conhecida como a campeã de arco e flecha de The Host), a colega de classe coreana. O único problema é que ela mal sabe falar japonês...
O nome do filme é referência à música que elas escolhem tocar no festival, a ultra-grudenta "Linda Linda", do grupo de punk-rock japonês The Blue Hearts. Detalhe: a trilha incidental foi composta por James Iha, ex-Smashing Pumpkins até que se prove o contrário. Clique no player abaixo para ouvir "Linda Linda".
Filme do Wes Anderson, famoso diretor de pérolas como Rushmore e The Life Aquatic With Steve Zissou. Conta a história de três irmãos, vividos por Jason Schwartzman, Adrien Brody e Owen Wilson (!), cuja morte do pai os leva a uma jornada pela Índia. Só pela foto já dá vontade de assistir. Está sendo filmado, mas a previsão de lançamento é para 2007 ainda.
Aos poucos, os cinemas com lugar marcado vão se tornando moda no Rio de Janeiro. Porém, o que era uma reinvidicação antiga dos, ahn, "cinéfilos", tem se revelado uma tremenda roubada. Depois de ir 3 ou 4 vezes a salas com lugar marcado, fiz uma análise científica e extremamente profissional dos respectivos prós e contras, a qual divido com a meia dúzia que ainda lê isto aqui:
Prós — O lugar marcado diminue as filas antes das sessões, uma vez que não existe a necessidade de chegar cedo para conseguir um bom lugar. Sem dúvida isso teria sido uma mão na roda nas concorridíssimas estréias de Senhor dos Anéis. Mas também é o único "pró" que consegui encontrar.
Contras — O lugar marcado deixa as pessoas mais relaxadas e evita a formação de filas, mas gera outro inconveniente: pessoas que não se preocupam em chegar na hora. Ou seja, a qualquer momento da sessão corre-se o risco de ter um cabeçudo passando bem na sua frente. E acompanhado de um lanterninha, para piorar. Contudo, esse não é o pior "contra". Ruim mesmo é ser impedido de mudar de lugar. Todo mundo que vai ao cinema sabe que a chance de sentar ao lado de um mala que faz comentários brilhantes durante a projeção é de 1 pra 3, talvez menos. Com o lugar marcado, você não tem sequer a opção de fugir para outro lugar, uma vez que, mesmo que o filme tenha começado há mais de meia hora, sempre existe a possibilidade de um cabeçudo atrasado chegar e ocupar a cadeira vazia que você cobiçava.
Ou seja, os "contras" ganham com larga vantagem do solitário "pró". Por isso, se os cinemas da sua cidade ameaçarem instituir o lugar marcado, diga "não, obrigado", e alugue um DVD em protesto. Faça valer o seu direito de fugir dos malas e dos cabeçudos.
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E um assunto não-relacionado, antes que eu me esqueça: depois do início morno, a terceira temporada de Lost começou a entrar nos trilhos com um sensacional oitavo episódio. Tomara que continue assim.
Parece que o blog ficou um tempinho preso no Dia da Marmota. Sempre soube que isso ia acontecer. Porém, o blog não é besta: assim como o Bill Murray, ele cresceu enquanto pessoa e conseguiu se livrar do feitiço. Palmas!
Fiquem agora com outro vídeo do YouTube, este site que é a salvação de todo preguiçoso. No caso, o clipe de "Junior Kickstart", música do The Go! Team (que está devendo um disco novo, por sinal). É (quase) tão bom quanto o da polca, garanto.