BREVE ANÁLISE DO LUGAR MARCADOAos poucos, os cinemas com lugar marcado vão se tornando moda no Rio de Janeiro. Porém, o que era uma reinvidicação antiga dos, ahn, "cinéfilos", tem se revelado uma tremenda roubada. Depois de ir 3 ou 4 vezes a salas com lugar marcado, fiz uma análise científica e extremamente profissional dos respectivos prós e contras, a qual divido com a meia dúzia que ainda lê isto aqui:
Prós — O lugar marcado diminue as filas antes das sessões, uma vez que não existe a necessidade de chegar cedo para conseguir um bom lugar. Sem dúvida isso teria sido uma mão na roda nas concorridíssimas estréias de
Senhor dos Anéis. Mas também é o único "pró" que consegui encontrar.
Contras — O lugar marcado deixa as pessoas mais relaxadas e evita a formação de filas, mas gera outro inconveniente: pessoas que não se preocupam em chegar na hora. Ou seja, a qualquer momento da sessão corre-se o risco de ter um cabeçudo passando bem na sua frente. E acompanhado de um lanterninha, para piorar. Contudo, esse não é o pior "contra". Ruim mesmo é ser impedido de mudar de lugar. Todo mundo que vai ao cinema sabe que a chance de sentar ao lado de um mala que faz comentários brilhantes durante a projeção é de 1 pra 3, talvez menos. Com o lugar marcado, você não tem sequer a opção de fugir para outro lugar, uma vez que, mesmo que o filme tenha começado há mais de meia hora, sempre existe a possibilidade de um cabeçudo atrasado chegar e ocupar a cadeira vazia que você cobiçava.
Ou seja, os "contras" ganham com larga vantagem do solitário "pró". Por isso, se os cinemas da sua cidade ameaçarem instituir o lugar marcado, diga "não, obrigado", e alugue um DVD em protesto. Faça valer o seu direito de fugir dos malas e dos cabeçudos.
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E um assunto não-relacionado, antes que eu me esqueça: depois do início morno, a terceira temporada de
Lost começou a entrar nos trilhos com um sensacional oitavo episódio. Tomara que continue assim.