dezembro 27, 2004

 
JOGO DOS 20 MIL ERROS

Eu não vejo novela há alguns anos e praticamente não assisto televisão, mas mesmo assim, por algum motivo insondável, continuo lendo a Revista da TV todo domingo. Hoje, por exemplo, saiu uma matéria altamente informativa sobre o sósia do Cabeção. Não sei quem é Cabeção e sei menos ainda quem é seu sósia (um garçom do Projac), mas foi impossível não ler a reportagem. Atentem para a foto:



"Sósia" e Cabeção.


Segundo a matéria, o garçom é confundido com o tal do Cabeção em todos os lugares. No ônibus, na escola, na academia e até na própria Globo. Interpreto isso como um sinal de que as pessoas andam abusando no consumo de psicotrópicos. Porque vejam bem: os dois não têm absolutamente nada a ver. Não têm a mesma cor de olho, nem o mesmo nariz, nem a mesma boca, nem o mesmo corte de cabelo, nem o mesmo formato de rosto, NADA! Nem as orelhas são parecidas. Ou este é o maior caso de alucinação coletiva que eu já vi ou as pessoas são fisionomistas ainda piores do que eu imaginava. Ok, ok, vou dar um desconto: à noite, na chuva, observados a 100 metros de distância e virados de costas talvez eles sejam remotamente parecidos. E olhe lá.

Alguém precisa ensinar para essa gente o que são verdadeiros sósias. Eu e Stênio Garcia, por exemplo, somos um caso típico de extrema semelhança:


Quase gêmeos


Já perdi a conta de quantas vezes fui parado na rua aos gritos de "Stênio! Stênio!".

— Stênio, dirige um caminhão aí pra gente ver!

— Eu não sou o Stênio Garcia. Sou um sósia.

— Ah, você acha que engana a gente, Stênio?

Nessas horas sou obrigado a ser grosso. Viro as costas e vou embora, sem a menor cerimônia.

Vida de sósia é difícil. Confesso, porém, que às vezes surgem oportunidades de ganhar um trocado em cima disso. Volta e meia me convidam para feiras de agropecuária, onde me apresento como Stênio Garcia cover. Já dei palestras para executivos também, ensinando a importância do diferencial na superação de obstáculos. Mas no cotidiano é um porre. Houve uma época em que não podia freqüentar supermercados. Hoje em dia só vou a lugares públicos usando boné e óculos escuros. Às vezes eu queria não ser tão parecido assim com o Stênio Garcia.

Sorte maior teve meu bisavô, que apesar da extrema semelhança com o Liam Neeson não foi seu contemporâneo. Mas isso já é outra história...

besuntado por Vitor Dornelles 01:39

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