A VITROLA E OS FARMACÊUTICOS
Vou aproveitar que o contador de visitas indica que hoje será um dos dias menos movimentados do blog em todos os tempos para fazer dois comunicados importantes:
A vitrola - Os mais atentos já devem ter notado o aparecimento de uma vitrola verde-esperança na coluna da direita. Quem foi curioso o suficiente para clicar nela já deve ter descoberto também que trata-se de um link para o meu perfil no
Audioscrobbler.
— Audio quem?
Audioscrobbler. Funciona assim: você vai lá, se cadastra (pode até pôr uma fotinho, veja só), baixa um plugin para o seu tocador de música favorito (Winamp, Windows Media Player, iTunes, Foobar) e instala o dito-cujo. Pronto. Agora é só continuar escutando música no computador, como você sempre (?) fez. Depois de um determinado número de canções tocadas, o Audioscrobbler começa a montar uma base de dados das suas preferências musicais. Você fica sabendo quais os artistas que você mais ouve e quais as músicas específicas que freqüentaram por mais tempo o seu tocador. Você pode também fazer amiguinhos que tenham gosto musical similar ao seu, mas esta parte ainda não experimentei.
Claro, as minhas estatísticas atuais não representam tudo o que eu ouvi ao longo da vida, pois só instalei o plugin há mais ou menos duas semanas e ele não considera o que eu escuto fora do computador. No entanto, depois de umas 20 mil músicas tocadas acredito que terei um painel interessante do meu gosto musical entre os 24-25 anos de idade.
Na verdade, só disponibilizei este link para quem costuma baixar os álbuns que disponibilizo nas "ninfetas". Sei lá, é uma maneira de saber o que diabos eu ando ouvindo e, de repente, acabar descobrindo um artista bacana. E, quem sabe, se cadastrar também.
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Os farmacêuticos -
Ted Leo and the Pharmacists é uma das poucas bandas do
underground que genuinamente merecia chegar até as massas. O álbum que disponibilizei nas "ninfetas virgens amadoras" chama-se
"The Tiranny of Distance" (2001), o qual considero sua obra-prima. Não espere o som pseudo-garageiro e os vocais monocórdicos/entediantes que contaminam mais da metade das bandas indies do planeta. Nada disso. Aqui temos guitarras à la Thin Lizzy, canções com estrutura complexa e muitos falsetes. Pode parecer estranho a princípio, mas não tem como não se render ao apelo de músicas como "Biomusicology", "Paralell or Together", "The Great Communicator" e "Timorous Me" depois de um tempo. Ah, sim e também gosto muito da bateria.
Outra coisa: Ted Leo é daqueles artistas que não ligam se você baixa álbuns da banda dele pela internet. Ele compreende perfeitamente pessoas que não têm dinheiro para comprar discos, principalmente se elas moram fora dos EUA e são obrigadas a importá-los. Não pergunte, porém, onde você pode achar as letras das músicas, porque aí ele fica puto. Vai entender...
Para quem gostar da banda, recomendo também a audição do sensacional "Set You Free" (1997), do Chisel, grupo anterior do nosso amigo Ted Leo. Mas não se afobem. Cliquem primeiro em "ninfetas virgens amadoras", admirem o novo visual pós-moderno da caixinha de downloads e baixem "The Tiranny of Distance".