março 12, 2004

 
THERE'S BLOOD ON YOUR LEGS

Uma semana sem postar. Mas não foi minha culpa. Quer dizer, foi. Mas só um pouquinho. Acontece que somos uma família tradicional, quase do século XIX. Desconhecemos o moderno conceito da dedetização por gel. Aqui o negócio ainda funciona na base do fumacê, coisa da época do Ariri Pestana. E lá fomos eu, meus pais, minha irmã e meu casal de agapornis abandonar o apartamento por dois dias. Ok, dois dias não são uma semana. Os cinco dias que sobraram são culpa minha mesmo. Enfim. O que importa é que eu voltei. E trouxe comigo um download novo.

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O título do post é a referência mais batida que alguém pode fazer ao I Am Kloot, banda de Manchester que estréia hoje no "ninfetas virgens amadoras". A frase faz parte do refrão de "Twist", provavelmente a música mais famosa do trio formado por John Bramwell (voz e violão), Andy Heargreaves (bateria) e Pete Jobson (baixo). Se bem que "famoso" não é um adjetivo que se aplica muito bem ao I Am Kloot, que goza de relativa obscuridade aqui no Brasil.

O segundo disco dos caras, epônimo, foi lançado ano passado (lá fora) e recebeu um pouco mais de atenção dos críticos musicais tupiniquins do que o primeiro. Mas mesmo assim nada que chegasse perto do hype de um Strokes ou de um Franz Ferdinand, por exemplo. A verdade é que o segundo CD é bem mais fraco do que o álbum de estréia da banda, "Natural History", este sim quase completamente ignorado por estas plagas. Farei justiça a este disco subestimado e vou disponibilizá-lo para os sortudos e seletos freqüentadores do Repolhópolis™, como é de praxe. Há uma clara predominância de violões e um clima de manhã chuvosa em boa parte das músicas (não por acaso a segunda faixa chama-se "Morning Rain"). É um disco que consegue ser homogêneo sem soar repetitivo, graças à personalidade de canções como "To You", "Bigger Wheels", "Loch", "Storm Warning", "Sunlight Hits The Snow", "86 TV's" e a já citada "Twist". No começo, a voz de John Bramwell pode parecer irritante para alguns. Mas é só uma questão de hábito. Eu, pelo menos, provavelmente gostaria menos do I Am Kloot sem o timbre peculiar dele.

Mas chega de papo furado. Baixem o álbum e ouçam por si mesmos. Basta clicar em "ninfetas virgens amadoras" e seguir as instruções.

besuntado por Vitor Dornelles 00:36

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