Até Oswald, o coelho, sabia.

Alguém aí duvidava que a venda do segundo lote de ingressos para o Curitiba Pop Festival ia ser uma zona? Para início de conversa, as vendas não começaram às 11h, que era o horário previsto. Não houve também a prometida simultaneidade entre a Internet e o posto de venda em Curitiba. Por lá, os trabalhos começaram ao meio-dia. Já o pessoal conectado teve que mofar até as 14h10, horário em que apareceu o link direcionando para o Ticket Center - que por sinal estava fora do ar e só deu sinal de vida cerca de dez minutos depois.

Antes de fazer a compra, tive que criar um login e preencher um cadastro. Uma vez "logado", segui os vários passos até chegar à tela em que teria que informar a quantidade de ingressos a serem adquiridos (no meu caso, dois). De lá, fui mandado de volta para a tela inicial do site. Desespero. Cliquei em reload e a página tinha saído do ar. Em menos de cinco minutos, no entanto, ela voltou e consegui refazer os passos com certa rapidez. Não fosse a minha banda larga, acho que não teria conseguido vencer a enxurrada de acessos e garantir o meu boleto de pagamento. Fui ao banco hoje de manhã e, a princípio, está tudo certo. Mas só acredito quando tiver o ingresso na mão. Muita gente que comprou o primeiro lote ainda não recebeu os ingressos em casa. Já existe até um SITE de pessoas indignadas com o CPF2. A história do criador da página é particulamente escabrosa. Mesmo para quem já comprou, vale dar uma olhada, nem que seja para anotar o telefone do Ticket Center e poder reclamar em caso de não-recebimento do ingresso.

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Alguém me explica por que diabos o Pixies tem contrato de exclusividade para fazer um único show em CURITIBA? Foi orgulho dos produtores ou o quê? Se São Paulo e Rio de Janeiro estivessem na jogada, com certeza não haveria tanta confusão. Bem ou mal, são lugares que têm estrutura para um show desse tamanho. Acho que os organizadores do CPF2 não perceberam, mas faz tempo que o Pixies não é uma bandinha indie desconhecida.