GRANDES MOMENTOS PISCIANOS DO SÉCULO XX

Ainda não mencionei aqui que Smashing Pumpkins é a minha banda favorita. Posso afirmar até, não sem uma certa dose de viadice, ser a "banda da minha vida", no sentido de que foi a que abriu caminho para todo tipo de música que conheci (e continuo conhecendo), dos meus 15 anos em diante. Sim, sim, comecei a apreciar música relativamente tarde, mas isso é outra história, estou fugindo do assunto. Eu quero mesmo é falar do Billy Corgan, vocalista, guitarrista, principal compositor e mala profissional dos Smashing Pumpkins.

Não é novidade para ninguém que o careca da voz irritante (eu gosto, fazer o quê) tem um ego de proporções continentais e, aparentemente, uma capacidade ilimitadada para a aporrinhação alheia. Histórias pululam por aí, e nem estou entrando no mérito do talento musical (que eu, como fã, não posso negar), mas enquanto peffoa já não boto a minha mão no fogo. Porque antes de ser humano, Billy Corgan é rockstar. O que, todo mundo sabe, é a pior raça que existe. Mas o que me intriga é que toda essa vocação para a pentelhice resida num pisciano que ainda por cima nasceu no mesmo dia de Cid Boechat, fato que pode abalar a fé de muito astrólogo por aí (se bem que sempre dá para por a culpa no Ascendente ou na Lua).

Mas digressiono novamente. Eu só queria contar uma historinha pitoresca, sobre como por baixo de toda a carapaça egocêntrica, Billy Corgan ainda preserva traços dignos de um pisciano típico. Então.

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Numa turnê dos Pumpkins com o Red Hot Chilli Peppers, Corgan conheceu uma menina chamada Starla e achou o máximo.

— Uau, mas Starla dá um puta nome de música!, pensou.

Daí ele reuniu a banda e gravou um épico de doze minutos, com direito a muita distorção e barulhinhos, e incluiu a canção como lado b do single de "I am one" e posteriormente na compilação "Pisces Iscariot". Difícil encontrar algum fã que não goste da música.

Cerca de dois anos depois, numa festa, nosso amigo Billy reencontrou a garota. Todo pimpão, foi lá falar com ela.

— Ei, ei, você já ouviu a música que a minha banda gravou com o seu nome, Starla?

— Não. E meu nome é DARLA.

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Isso encerra os GRANDES MOMENTOS PISCIANOS DO SÉCULO XX de hoje, provando que os carecas também são surdos.