DIQUÊ

Já estava sentindo falta de buscas criativas no meu contador de visitas. Olha só como chegaram aqui desta vez: dique que as unhas são feitas. Sou a décima segunda ocorrência.

Mas o mais legal é a primeira ocorrência, que aponta para o sugestivo blog MIGAS PATTYS, onde um script pede para você se declarar também "patty" se quiser continuar a ler. Ainda vou instalar um desses aqui.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 7)



Ok, admito que foi muita crueldade deixar o fundo musical dos Smurfs por intermináveis CINCO dias, mas, ei, vejam pelo lado positivo: finalmente chegamos à última música!

Antes de eu decretar o silêncio, porém, ficaremos na companhia (nada agradável) de Caetano Veloso repetindo sem parar o primeiro verso de "Menino Deus" - a música, o mito. Sim, Gabriel, isto é uma homenagem a você.

E assim, depois de uma quinzena de suplícios, termina a primeira semana (?) temática do Repolhópolis™. Espero que você tenham se divertido tanto quanto eu. Até a próxima, amiguinhos.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 6)



Na verdade eu não tinha pensado em nenhuma música para este penúltimo dia da Semana do Fundo Musical Irritante. Então resolvi pegar o tema dos Smurfs, que estava aqui de bobeira no meu computador. Foi um caso típico de não mirar e mesmo assim acertar no alvo. Depoimentos de pessoas idôneas garantem que este é o fundo musical mais cruel até agora. Sou obrigado a concordar e já penso até em vender a idéia para o Sindicato Mundial dos Torturadores. Divirtam-se (ho-ho-ho, como eu sou maligno)!

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 5)



Estamos - ainda bem - chegando na reta final da Semana do Fundo Musical Irritante! Isso não significa, no entanto, que eu vou dar moleza para o ouvido alheio. A canção escolhida para hoje é o sucesso pagodeiro "Mina de Fé", do grupo Os Morenos (quem?). Esta música é uma verdadeira praga, que entra na sua cabeça e não desgruda nem por decreto (talvez seja até pior do que "Imagination"). Quando estava editando a dita-cuja, tive uma vaga idéia do que deve ser manipular material radioativo. Só mexi no arquivo por alguns minutos, mas foi o suficiente para o maldito refrão me contaminar até o dia seguinte.

Para você verem que eu não estou brincando, esta música foi até inspiração para uma coluna do Dapieve - memorável, diga-se -, intitulada "Praga de Pagodeiro", que começava com a seguinte frase: "Ando pensando seriamente em dar um tiro na cabeça". Acreditem: depois de alguns dias com essa joça entalada no cérebro, qualquer um consideraria a hipótese.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 4)



Qualquer pessoa que já foi ao Epcot Center da Disney sabe que a música mais chata do universo é "Imagination", do brinquedo "Journey Into Imagination" (se eu não me engano). A maldita canção do dragãozinho-roxo Figment (que eu criminosamente esverdeei para ficar dentro do padrão) fica grudada no seu cérebro por toda a eternidade, para além do fim dos tempos.

Ah, você nunca foi à Disney? Ou foi e não se lembrava da existência da música? Mal aê.

Não consegue ouvir o fundo musical? Sorte a sua.

p.s.: Por favor, não me matem. Eu sou legal, no fundo.

OS CARECAS NÃO DESISTEM

Sou só eu que quando vê aquela propaganda ridícula do "Eu sou brasileiro e não desisto nunca" que pensa que o slogan ficaria muito melhor se fosse "Eu sou brasileiro e sou chato pra caralho"? Ou mais alguém pensou a mesma coisa?

Orgulho de ser brasileiro é algo inexplicável. Como é que alguém pode se orgulhar de uma coisa quando não há mérito algum envolvido? E por que os garotos-propaganda dessa iniciativa para levantar a auto-estima tupiniquim são carecas? Estaria a calvície relacionada à persistência? Vou tentar ganhar um Ig Nobel com essa teoria.

O MISTERIOSO POST SEM TÍTULO

Comecei a reparar nisso depois que fui barrado no teste para um comercial do Mc Donald's por usar barba: simplesmente não existem pessoas com pêlos faciais nas propagandas da famosa rede de lanchonetes.

Isso é revoltante. Por acaso nós barbados somos impuros demais para comer hambúrguer de minhoca? Não somos dignos do Big Mac "sagrado", é isso? Pois eu acho que os portadores de barba deveriam se unir e boicotar o Mc Donald's. Vamos todos comer no Bob's! Duvido que uma lanchonete que aceita pôr ovo em todos os sanduíches do cardápio tenha qualquer tipo de preconceito.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 3)



Para o terceiro dia, escolhi o tema de Comichão e Coçadinha. A música é até bacana quando escutada uma única vez. Mas se tocada ad infinitum, a coisa muda de figura. É de enlouquecer qualquer um.

Não consegue ouvir o fundo musical? Consulte as intruções no Dia 1.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 2)



A escolhida para o segundo dia é a campeã no quesito fundo-musical-de-espera-telefônica: Enya!

— Segundo dia? Mas a semana começou no dia 11 e hoje já é dia 13! Não deveria ser terceiro dia?

Ah, sim, mas as semanas no Repolhópolis™ passam mais devagar do que as semanas normais. Não fiquem assustados.

E se você não estiver ouvindo o fundo musical, dê uma olhada no solucionador de problemas do post abaixo.

SEMANA DO FUNDO MUSICAL IRRITANTE
(DIA 1)



Acho que a semana temática é bastante auto-explicativa. Para inaugurá-la, escolhi uma música do Kenny G, em homenagem à digníssima Oba Fofia. Na verdade, este é um experimento para avaliar o grau de masoquismo das pessoas: será que elas voltarão nos próximos dias para conferir os outros fundos musicais? Ou será que minhas visitas chegarão perto de zero no decorrer da semana? Quantas pessoas tentarão cometer suicídio? Quantas cartas-bombas receberei? Quantos fãs (?) de Kenny G irão protestar? Tantas perguntas, tão pouco tempo.

Atenção: Se você não estiver ouvindo o fundo musical, leia o solucionador de problemas abaixo:

- Verifique se o seu computador possui placa de som;
- Em caso afirmativo, verifique se as caixas de som estão conectadas e/ou ligadas;
- Se você tem placa de som, mas não caixas de som, providencia-as antes de seguir o passo acima;
- Se mesmo assim não funcionou, vá (no IExplorer) em Ferramentas/Opções da Internet e na aba "Avançadas" certifique-se de que a opção "Tocar Sons em Páginas da Web" está marcada;
- Se nada aconteceu, verifique se você não está usando tampões de ouvido;
- Se você não está usando tampões de ouvido, as caixas de som estão ligadas e a configuração do browser está correta, mas ainda assim não consegue ouvir a música de fundo, procure um oftalmologista. Ou então culpe o seu provedor (ou o meu);
- Você pode culpar também o seu computador, que pelo visto é muito velho;
- Se você é surdo, aguarde a Semana do Gif Animado Irritante.

LA VIDA LOS UNE, EL AMOR LOS SEPARA



O melhor filme do Festival do Rio até agora foi Peligrosa Obsesión. Na verdade, era para ser um thriller argentino sério. Só que o roteiro pífio, aliado às piores atuações do mundo, transformou este pretenso filme de ação numa das melhores comédias dos últimos tempos. Se os produtores forem espertos o suficiente para transformar o negócio numa série, perigam criar os filmes do Bud Spencer e do Terence Hill do novo milênio. No lugar das cadeiras de isopor, explosões aleatórias; substituindo o tapão-no-estilo-telefone, cenas de luta com coreografia Matrix. Isso tudo protagonizado por um caminhoneiro-durão que dirige um Porsche amarelo (Bud Spencer) e por um loiro-com-pose-de-bicha que tem um celular de mil-e-uma utilidades (Terence Hill). Para vocês terem uma idéia de como eles estão no caminho certo, este filme já teve até cenas no Brasil - com direito a uma perseguição de carros na Ponte Rio-Niterói!

Então, quando estrear por aqui - ou, para os paulistas, se passar no Festival daí - não percam Peligrosa Obsesión. É a chance de ver um futuro cult na tela grande.

A VITROLA E OS FARMACÊUTICOS

Vou aproveitar que o contador de visitas indica que hoje será um dos dias menos movimentados do blog em todos os tempos para fazer dois comunicados importantes:

A vitrola - Os mais atentos já devem ter notado o aparecimento de uma vitrola verde-esperança na coluna da direita. Quem foi curioso o suficiente para clicar nela já deve ter descoberto também que trata-se de um link para o meu perfil no Audioscrobbler.

— Audio quem?

Audioscrobbler. Funciona assim: você vai lá, se cadastra (pode até pôr uma fotinho, veja só), baixa um plugin para o seu tocador de música favorito (Winamp, Windows Media Player, iTunes, Foobar) e instala o dito-cujo. Pronto. Agora é só continuar escutando música no computador, como você sempre (?) fez. Depois de um determinado número de canções tocadas, o Audioscrobbler começa a montar uma base de dados das suas preferências musicais. Você fica sabendo quais os artistas que você mais ouve e quais as músicas específicas que freqüentaram por mais tempo o seu tocador. Você pode também fazer amiguinhos que tenham gosto musical similar ao seu, mas esta parte ainda não experimentei.

Claro, as minhas estatísticas atuais não representam tudo o que eu ouvi ao longo da vida, pois só instalei o plugin há mais ou menos duas semanas e ele não considera o que eu escuto fora do computador. No entanto, depois de umas 20 mil músicas tocadas acredito que terei um painel interessante do meu gosto musical entre os 24-25 anos de idade.

Na verdade, só disponibilizei este link para quem costuma baixar os álbuns que disponibilizo nas "ninfetas". Sei lá, é uma maneira de saber o que diabos eu ando ouvindo e, de repente, acabar descobrindo um artista bacana. E, quem sabe, se cadastrar também.


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Os farmacêuticos - Ted Leo and the Pharmacists é uma das poucas bandas do underground que genuinamente merecia chegar até as massas. O álbum que disponibilizei nas "ninfetas virgens amadoras" chama-se "The Tiranny of Distance" (2001), o qual considero sua obra-prima. Não espere o som pseudo-garageiro e os vocais monocórdicos/entediantes que contaminam mais da metade das bandas indies do planeta. Nada disso. Aqui temos guitarras à la Thin Lizzy, canções com estrutura complexa e muitos falsetes. Pode parecer estranho a princípio, mas não tem como não se render ao apelo de músicas como "Biomusicology", "Paralell or Together", "The Great Communicator" e "Timorous Me" depois de um tempo. Ah, sim e também gosto muito da bateria.

Outra coisa: Ted Leo é daqueles artistas que não ligam se você baixa álbuns da banda dele pela internet. Ele compreende perfeitamente pessoas que não têm dinheiro para comprar discos, principalmente se elas moram fora dos EUA e são obrigadas a importá-los. Não pergunte, porém, onde você pode achar as letras das músicas, porque aí ele fica puto. Vai entender...

Para quem gostar da banda, recomendo também a audição do sensacional "Set You Free" (1997), do Chisel, grupo anterior do nosso amigo Ted Leo. Mas não se afobem. Cliquem primeiro em "ninfetas virgens amadoras", admirem o novo visual pós-moderno da caixinha de downloads e baixem "The Tiranny of Distance".